El país semanal O negócio da nostalgia Virginia López Enano -- saga galáctica estruturou grande parte da infância dessas crianças de mais de 30 anos e a substância que envolve o ambiente do Kinépolis se nutre de seu desejo de reviver essa infância. Isso se chama nostalgia e nos últimos anos se transformou em uma poderosa estratégia de marketing. -- oitentistas também impregnam trabalhos de nova criação. Steven Spielberg as disparou em Jogador Nº 1 e contribuíram para o sucesso da série da Netflix Stranger Things. A nostalgia vende porque o público gosta de lembrar. Por isso, seu segredo está na primeira parte de sua etimologia: nostos, do grego, que significa retorno. Retorno ao passado -- consumidor além da compra racional. E aqui entra em ação o sentimento”. Quem diz é Beatriz Navarro, diretora de marketing e comunicação da Fnac Espanha. Acrescenta que a nostalgia tem o poder de alcançar e se conectar com duas gerações. Seus potenciais clientes são adultos criados nos anos oitenta e noventa, que se divertem voltando às suas -- Felipe Hernández Tudo parece revestido de nostalgia. Navarro coloca uma exceção: as televisões. “Ainda não aconteceu de lançarmos aqueles aparelhos grandes e antigos. De resto, praticamente todas as categorias culturais estão -- final dos anos oitenta: o NES Classic Mini. O negócio da nostalgia Na foto de cima, máquina de jogo Arcade Planet. Na debaixo, um dos -- destinada à música”. O negócio da nostalgia Na foto de cima, recriação de uma das naves da saga Star Wars. Embaixo, -- jogos da coleção de Álvarez Mas a nostalgia não é nova. O termo foi criado por Johannes Hofer no século XVII. O médico suíço observou que os soldados experimentavam sintomas estranhos durante as campanhas militares de longa duração, mas -- desejavam seu lar porque estavam longe dele e podiam fantasiar com a volta. Mas um livro, uma série e uma música podem ser acessados com facilidade. Por que então sentimos nostalgia de um produto cultural? Paniagua acrescenta: “Nesse caso, o que se associa a um filme e um objeto é mais importante do que o fenômeno em si. A música, por -- objetividade a nosso prazer”. Beatriz Navarro (Fnac): “A nostalgia se transformou em um filão porque se conecta com o consumidor além da compra racional” -- “Quando você tem o púbico consumindo os mesmo produtos pensa: como posso vender mais? Segmentando. Já não somos grandes coletivos, somos microcoletivos”. No futuro, prevê Corominas, a nostalgia precisará brigar com muito mais força com outras variáveis. Talvez um salto de geração sentencie sua data de validade, mas por enquanto vive seu